segunda-feira, 28 de novembro de 2011

3ª Semana - de 21 a 25 de Novembro

CAROS LEITORES SEJAM BEM-VINDOS A MAIS UMA SEMANA! J

Cá estou eu para vos expor mais algumas das minhas experiências ao longo de mais uma semana de estágio, num Serviço de Saúde Pública.
Espero que tenham gostado das publicações anteriores e que se encontrem com vontade de continuar a acompanhar esta aventura pela Saúde Ambiental, pois eu encontro-me com imensa vontade em apresentar todos os detalhes desta minha viagem.





“A experiência não é o que acontece a um homem.
É o que um homem faz com o que lhe acontece. “
(Thomas Jefferson)






De acordo com o conteúdo funcional do Técnico de Saúde Ambiental (TSA), decreto-lei no 117/95 de 30 de Maio, no que diz respeito á área da saúde escolar, nomeadamente à vigilância sanitária das condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos escolares, cabe ao TSA:
·         Desenvolver e aplicar um conjunto de acções essenciais com o objectivo de reduzir os riscos para a saúde e segurança que advém da existência de más condições de higiene e segurança relacionadas com o edifício, a utilização do mesmo e o meio envolvente;
·         Avaliar as condições de Segurança, Higiene e Saúde dos Estabelecimentos Escolares implementando estratégias e planos de intervenção no sentido de corrigir imperfeições encontradas na avaliação;
·         Orientar programas de intervenção com as diversas equipas no terreno e estabelecer prioridades em conjunto com a Autoridade de saúde que detém a gestão da Saúde escolar;
·         Promover programas de promoção da saúde e segurança de modo a prevenir os acidentes com crianças.

Conteúdo Funcional do Técnico de Saúde Ambiental

Neste âmbito, e depois de realizada a visita a um Centro Escolar EB1 com Jardim de Infância, no âmbito do estágio, para avaliação das condições de Higiene, Segurança e Saúde do estabelecimento escolar, colaborei com a Técnica de Saúde Ambiental (TSA) na elaboração do relatório onde constam todas as modificações que o estabelecimento necessita de sofrer para poder proporcionar a toda a comunidade escolar (pais, crianças e funcionários) o melhor conforto e bem-estar possível, para assim ser considerado um estabelecimento promotor de Saúde.

Na minha opinião, todas as escolas deveriam ser instituições promotoras de saúde. Perante isto, para uma escola ser reconhecida como Promotora de Saúde deve executar princípios e práticas da promoção da saúde.
 Hoje em dia já existe uma série de referências, tanto a nível de legislação como em estruturas de apoio que possibilitam, tanto à comunidade escolar como aos profissionais de saúde ligados á área da saúde escolar, a adopção da promoção da saúde como um investimento eficiente para mostrar os ganhos em saúde.

“A Escola, ao constituir-se como um espaço seguro e saudável, está a facilitar a adopção de comportamentos mais saudáveis, encontrando-se por isso numa posição ideal para promover e manter a saúde da comunidade educativa e da comunidade envolvente.
Os técnicos das equipas de saúde escolar são profissionais preparados para apoiar o desenvolvimento do processo de promoção da saúde em meio escolar, que sabem partilhar saberes e encontrar pontos de convergência, no desafio da saúde positiva para todos. (…) ”

Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) 2004-2010




PROMOÇÃO DA SAÚDE

Dermatologistas alertam para o perigo de piercings e tatuagens

DECO publicou um estudo e alerta para o facto de não haver legislação em Portugal sobre o assunto

A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV) alertou, esta quarta-feira, para «o número crescente de complicações associadas» à execução de piercings e tatuagens e defendeu, por isso, uma «maior atenção» a esta matéria em Portugal.
O secretário-geral da SPDV, Manuel Sacramento Marques, reagiu desta forma a um estudo da DECO, segundo o qual Portugal não tem legislação sobre tatuagens e piercings, cabendo ao bom senso dos profissionais falar sobre os riscos, os cuidados e as contraindicações para a saúde, uma prática que, segundo a associação, não é seguida no país.
A Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores fez 46 visitas, durante os meses de Fevereiro e Março, a 29 estabelecimentos que exercem a atividade de realização de tatuagens e/ou piercings, nas áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto, para concluir que houve poucas melhoras desde o último estudo, realizado em 2005.
«O estudo feito pela DECO revela falhas de legislação e informação no nosso país em relação à execução de piercings e tatuagens», afirma Manuel Sacramento Marques.
O especialista lembra que «é preocupação a nível europeu a definição de regras e cuidados em relação a atividades que podem interferir com a saúde humana, não executadas por profissionais de saúde». «No nosso país a legislação é escassa ou ausente e o número crescente de complicações associadas a estas técnicas justifica uma maior atenção», afirma.
O especialista refere que «a maior parte dos doentes que recorrem a consulta de dermatologia na sequência de complicações, desconhece que nem sempre há solução possível ou eficaz e lamentam tardiamente a falta de informação».
A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia «tem opinião concordante com as várias entidades de saúde a nível Europeu e deseja que haja uma definição e publicação de legislação reguladora que proteja melhor o cidadão».

Por: tvi24 / MM  |  27- 7- 2011  16: 40


No âmbito da vigilância sanitária, e uma vez que no nosso país não existe legislação especifica sobre o funcionamento deste tipo de estabelecimentos, eu e o colega que me acompanha no estágio sugerimos á orientadora de estágio o levantamento dos estúdios de tatuagem e piercing existentes no concelho e a elaboração de um manual de boas práticas para este tipo de estabelecimentos.
Neste sentido, esta semana demos inicio a esta árdua tarefa. Começamos por fazer o levantamento dos estabelecimentos existentes no concelho e reparamos que apenas existem dois. De seguida demos inicio ao manual de boas práticas, que ainda está em reorganização de onde vai constar informação referente a ao licenciamento deste tipo de estabelecimento, como deve ser a estrutura física, o material utilizado, assim como á formação dos profissionais desta área.


Hoje em dia é uma prática crescente entre os jovens a colocação de piercings e tatuagens. Esta prática pode apresentar um potencial risco para a saúde destes jovens. Neste sentido é importante o conhecimento dos riscos associados a esta prática
 Esta prática não é recente, sendo utilizada desde os tempos remotos, por isso não são considerados o “ultimo grito da moda”. Desde sempre associada a questões sociais e culturais, simbolizando um estilo de vida.
Actualmente, o aumento da procura de tatuagens e piercings está associado a uma manifestação de “moda” e estética, sendo visto como uma cultura alternativa entre os jovens.
(Deco-Proteste)
ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO


Sessão de Participação Pública sobre os Planos de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica do Sado e Mira e na Região Hidrográfica do Guadiana

Nos últimos anos tem-se vindo a desenvolver um esforço de unificação das directivas relativas aos recursos hídricos, no seio da União Europeia.
Como resultado deste trabalho, surgiu a Directiva-Quadro da Água (DQA, 2000/60/CE), transposta para a legislação nacional, através da Lei da Água (Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro) e do Decreto-Lei nº 77/2006, de 30 de Março, onde se assume a participação pública como um dos elementos fundamentais da política da Água.
A participação pública no processo de planeamento dos recursos hídricos pretende o envolvimento de todos os sectores e actores sociais (poderes públicos, autoridades públicas e privadas, empresas e particulares, público em geral, etc.) na definição das acções relacionadas com a água e a sua gestão, de forma responsável.         
A Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, I.P. (ARH do Alentejo) é responsável pela elaboração do Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica do Sado e Mira (designada por RH 6), determinada através do Despachon.º 18429/2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 153, de 10 de Agosto de 2009 e do Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica do Guadiana (designada por RH 7), determinada através do Despacho n.º 18428/2009, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 153, de 10 de Agosto de 2009. Os referidos Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica (PGBH) foram elaborados de acordo com o estipulado na Portarianº 1284/2009, de 19 de Outubro, que regulamenta o nº 2 do artigo 29º da Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei da Água) e que estabelece o conteúdo dos PGBH, previstos na mesma Lei da Água.
Os PGBH são igualmente planos que, pelos seus objectivos e conteúdo, se inscrevem na tipologia de planos e programas para os quais é aplicável o Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de Junho e, neste contexto, a ARH do Alentejo é igualmente responsável pelos respectivos processos de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), tendo sido elaborados, de acordo com o artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, os Relatórios Ambientais, no âmbito da AAE dos referidos PGBH.
Neste contexto, de forma a assegurar um processo participativo é instituído o Processo de Consulta Pública da versão provisória do PGBH da RH6 e do PGBH da RH7, bem como dos respectivos Relatórios Ambientais.
Estas propostas dos PGBH da RH6 e da RH7 estarão em fase de Consulta Pública, durante um período de 6 meses, entre Julho de 2011 e Janeiro de 2012, tendo em vista a recolha de observações e sugestões por parte de entidades públicas, associações, organizações ou grupos não-governamentais e, em geral, por todos os cidadãos interessados



Neste sentido e na companhia de alguns elementos da equipa da Unidade de Saúde Pública (Técnicas de Saúde Ambiental, Autoridade de Saúde e Engenheiro Sanitarista), participamos na Sessão de Participação Pública para apresentação dos Planos de Gestão das Bacias Hidrográficas integradas na Região Hidrográfica 6 (Sado e Mira) e na Região Hidrográfica 7 (Guadiana).
   Do programa da sessão constou:


É relevante a participação neste tipo de actividades e o tema em “discussão” também é de bastante interesse no que diz respeito às áreas de intervenção do Técnico de Saúde Ambiental. Estamos perante graves problemas relacionados com este bem precioso e essencial que é a água.
Torna-se extremamente pertinente esta preocupação com a gestão dos sistemas de água no nosso território nos dias de hoje, uma vez que é necessário proteger e valorizar os elementos ambientais das águas, bem como executar uma gestão sustentável dos recursos hídricos, tendo sempre em vista a gerações futuras.



REUNIÕES INTERNAS EM SAÚDE AMBIENTAL


Tendo em conta a dinâmica da Unidade de Saúde Pública, e as actividades desenvolvidas pelos Técnicos de Saúde Ambiental, considerou-se ser mais vantajoso e eficiente, todos os TSA do Distrito trabalharem em conjunto para atingir os objectivos e alcançarem um determinado fim.

Neste âmbito, terminou mais uma semana de estágio com uma reunião que contou com a presença da maioria dos TSA do Distrito, dos estagiários que os acompanham, do enfermeiro que pertence á equipa de saúde pública e da autoridade de saúde.
A reunião tem uma periodicidade mensal e nela são debatidos temas pertinentes para o serviço. Estas reuniões têm como objectivo principal a homogeneização da informação entre todos os TSA, para que exista uma linha de orientação comum.

 Estas reuniões são extremamente essenciais e enriquecedoras para que se dê a conhecer o trabalho que está a ser realizado por cada Técnico de Saúde Ambiental em cada um dos concelhos e além disso para que se estabeleçam metas que contribuam para um objectivo comum, tendo sempre em vista a melhoria da qualidade de vida das populações a quem estes TSA dedicam o seu trabalho.

Continue acompanhando....

J Brevemente  disponibilizarei mais informações!J

Sem comentários:

Enviar um comentário